Bem vindo! Sua interação é importante neste espaço e em nossas vidas. Nosso trabalho não teria relevância sem a ação do Espírito Santo e sem a sua participação. Faça um pouco mais pela causa missionária saindo das quatro paredes, não limite a sua visão nem o seu campo de atuação ministerial, porque a nossa paróquia e limite ministerial é o mundo (Mateus 13.38). Escreva-nos, ore, contribua com este projeto.

PEDE-ME E TE DAREI AS NAÇÕES COMO HERANÇA! Salmos 2.8

ORE, INTERCEDA OU CONTRIBUA COM O NOSSO MIISTÉRIO!

Fazendo JESUS conhecido!

Claudemir Silva. Tecnologia do Blogger.

20 de nov. de 2013

Somos Igreja em Qualquer Lugar!

Onde quer que estejamos somos Igreja e aqui estávamos em plena mata celebrando a santa ceia após a realização de um batismo. Que Deus seja louvado.


31 de out. de 2013

A Reforma Protestante

Faço parte deste movimento, minha fé não é burra, nem anti-reflexiva. Sou daqueles que não come tudo o que é posto na mesa porque tenho um cardápio próprio! Há muitos REVERTENDOS, empresários da FÉ vendendo "produtos (Colher, água, imunidade espiritual, fechamento de corpo, etc..." que não estão na Bíblia. Há muita gente falando e fazendo o que Jesus não falou, distorcendo o VERDADEIRO EVANGELHO tudo por causa da lã das ovelhas ($$$$). Lutero abriu os olhos da mente e saiu do meio de uma corja de assassinos. REFORMA, ontem, hoje e sempre, na mente, no coração e nos púlpitos de algumas empresas religiosas. O justo viverá da fé, não de campanhas, não de fitas, água, sabonete, nem de anjos, nem de montes. O que tocará o coração de DEUS é a nossa FÉ em Deus e não nas obras. A Bíblia diz em Marcos 9.23 que tudo é possível ao crê. Vamos CRER amigos e irmãos.

15 de out. de 2013

Reunião Com Novos Convertidos

Aqui um registro de um dos encontros que tivemos com os novos convertidos no período de ensino para o batismo. Deus continua o mesmo salvando e integrando almas no seu Corpo.


4 de ago. de 2013

Dias das Mães em LAFIABOUGOU

Por conta dos dias das mães estivemos fazendo um culto especial para homenagear nossas mães burkinabes.


1 de ago. de 2013

Pela CAUSA Garibous

Vivemos num mundo onde nem sempre as imagens falam por si mesmo ou a leituras dos fatos são feitos como deveria ser. O trabalho que a Casa Esperança realiza em Burkina a um pouco mais de uma década tenta justamente levar a sociedade burkinabe a enxergar um grupo que é marginalizado pelo próprio povo. O governo, as repartições públicas, as autoridades e o mundo de uma forma geral precisa VER o que estar por trás destes rostos e histórias. Há pessoas comendo ou tomando o que é DELES, a liberdade e o futuro! Em algumas destas fotos estamos rindo ao lado de um destes meninos, mas a situação não é para festejar, antes lamentar e se envergonhar por tanta insensibilidade por parte de quem deveria lhes acolher. Todos os missionários que vem ou passam pela Casa Esperança tem tentado dar o que eles não recebem, amor, respeito e dignidade. Nós lutamos pela Causa Garibous.

 

A Capital Ouaga


Apesar da pobreza predominante em Burkina Faso, o centro da cidade em Ouaguadougou é bem desenvolvido com prédios, aeroporto ao lado, bancos e arquiteturas modernas e de estilos próprios. Na foto podemos ver uma das principais avenidas onde se concentra os melhores hotéis, lanchonetes, casas de câmbio, etc... Ao andar nestas ruas nos esquecemos por um instante e nem imaginamos que ao lado há tanta sequidão no país. Ao mesmo tempo perceberemos que mesmo lentamente, a globalização tem provocado seus efeitos facilitando ou provocando certa modernização no país.


A Planta Que Faz o Bissap

O bissap é essa folha vermelha que os burkinabes utilizam para fazer um delicioso suco de cor avermelhada. O detalhe é que essa folha é gerada de uma planta que também é comestível, chamada de OZÉI (Esta escrito como pronunciamos em português e não em sua forma original).



O Palito de Dente Burkinabe

Esta madeira que este senhor estar com ela na boca chama-se GUESSÉ (O termo original vem do dialeto dioula, logo não está escrito correto). Em poucas palavras, esta madeira que não tem cheiro nem gosto, nada mais é do que a escova ou o palito de dente que os burkinabes tradicionalmente usam para limpar a boca. Um detalhe interessante é que esta madeira é dura, logo eles ficarão com esta madeira na boca durante um tempo até que ela amoleça e somente depois deste processo é que eles começarão a esfregá-la nos dentes ou entre os dentes com forma de fazer a higiene bucal e combater o mal hálito.

21 de jun. de 2013

A Ethnia Mossis e o Moogho Naaba em Burkina

Entre os MOUSSÍS, principal etnia de Burkina Faso, vai existir a figura do chefe supremo da ethnia. Sobre este homem também estão os títulos de rei, imperador e presidente. Tradicionalmente ele é o Chefe do Reino de Ouagadougou. Seu título na lingua MOORE é Moogho Naaba (Pronunciamos MOGO NABA). Naaba em Moore quer dizer respeito. Oficialmente seus direitos são: Receber ofertas, ser consultado, dar conselhos e receber as mesmas prerrogativas de um presidente. A única diferença é que ele não poderá viajar, pois sua missão é proteger a sua etnia, na prática ele como uma espécie de um guerrilheiro. Na visão dos MOSSIS, este senhor é mais importante do que o Presidente de Burkina Faso, Blaise Campaoré. Segundo informações, por causa das tradições étnicas, o presidente se prostra diante do Moogho Naaba. Tradicionalmente, sexta feira é o dia em que este chefe faz suas "guerras", ou seja, ela parte para algum lugar para fazer seus rituais. Este senhor sempre caminhará acompanhado de alguns "ministros" também chamados de notáveis que na prática são feiticeiros. São eles: O ministro do sol, o ministro da chuva,etc... Em Burkina também haverá outros reinos e outros chefes, porém nenhum dos demais reinos são tão respeitados como o Reino dos Moussis (dizemos MOSSÍ).


GUERRA E MINISTROS - A influência animista leva o povo do vilarejo a identificar alguns fatos e personagens com tais conotações para valorizar suas crenças.

A Roupa Tradiconal da Etnia MOSSIS

Estas crianças estão vestidas com o tecido e as vestimentas tradicionais da etnia MOSSIS.

 

O Acolher dos Filhos em Outros Lares

Como noutro artigo dissemos que o compartilhar e o ACOLHER como recepção para um visitante são princípios valiosos em Burkina, queremos ressaltar também que este ACOLHER terá ainda outra vertente. Como nesta nação é comum os pais enviarem ou darem um dos seus filhos para que alguém tome conta do mesmo. O beneficiado que pode ser um amigo, um vizinho, um parente, não importa, não dirá não e porque? Primeiro, por uma questão de respeito, consideração e amizade para com quem está lhe dando a criança. Segundo, porque no caso das meninas, esta irá ajudar nos trabalhos domésticos da casa. Neste caso, a garota terá comida, moradia e vestimenta, mas em contrapartida ela servirá como uma espécie de empregada nos lares. Diante deste trato em todo tempo que a menina ou o garoto estiver com o seu tutor, estes pertencem ao mesmo tendo que obedecer e servir em tudo, pois estas são as condições do acolhimento. Nesta cultura algumas detalhes nos chama atenção: Primeiro, a menina não é ouvida pelos pais para saber se ela quer ir, logo, ela terá que obedecer suas ordens. Segundo, dependo da nova família essa menina será explorada por todos sendo a última a dormir e uma das primeiras a acordar. No futuro lar ela será requisitada em todo tempo, seja para dar água, buscar água nos poços, colocar água no balde para que alguém da família tome banho, enfim, ela será sugada por quase todos. O que nos chama atenção aqui é que enquanto nos países ocidentais ter empregada é coisa de rico, em Burkina ter alguém para fazer o serviço doméstico é lugar comum devido as condições econômicas do povo e sua luta por sobrevivência. Diante desta "cultura", no idealismo dos pais, dar o filho para um amigo, parente ou estrangeiro é a certeza de que o mesmo estará melhor do que se estivesse com a própria família. Todavia, no que tange as meninas, a realidade pode ser completamente diferente. Ler também.

A Hospitalidade e o Compartilhar da Refeição em Burkina

Outro aspecto marcante na cultura burkinabe está na hospitalidade e na divisão da comida entre o povo. Culturalmente, a primeira coisa que o anfitrião oferece ao visitante é uma cadeira e a segunda é água. Agora, como o povo não tem o hábito de comunicar a futura visita, geralmente, a dona da casa fará a refeição pensando que a qualquer momento chegará alguém, logo, ela não dirá que não tem comida, ou que não esperava que chegasse alguém como fazem os ocidentais. Lógicamente isto ocorre nas horas das refeições. A questão é: Porque que é assim entre eles? Primeiro por uma questão de identificação entre si como povo, uma vez que a idéia de família é muito abrangente em Burkina, segundo, porque na cosmovisão burkinabe deve-se COMPARTILHAR o que tem, mesmo sabendo que não tem o suficiente para si, porque um dia o anfitrião poderá necessitar e o visitante fará o mesmo com ele, por questão de dever. Na imagem abaixo temos muitos bancos e muitas panelas (de alumínio, branca e verde) guardada nesta casa justamente para poder acolher, fazer festas e comida para o povo em datas marcantes como casamento, batismo, enterro e outros cerimonias. Para a dona casa, estas panelas e bancos são como bens preciosos e símbolo de bom acolhimento. Finalizando, nesta nação COMPARTILHAR e ACOLHER são princípios valiosos. Ler também.


A Construção do Templo em Bobo Dioulasso

Desde de abril de 2012 a SEMADEM (Secretária de Missões da Ass. de Deus de Madureira -RJ, pastor Abner de Cássio Ferreira) tem centralizado os esforços no Projeto CACEMAR. Este projeto é a viabilização de um grande complexo que está sendo construído em Bobo Dioulasso junto ao ministério dos Missionários Mamadou e Rejane Kologo. Caso, queira ver mais fotos desta construção click aqui.


29 de mai. de 2013

A Questão da Estética na Cultura Burkinabe

Cada cultura se apresenta e se expressa de uma forma e a questão estética na cultura burkinabe é bem variada. Observamos que o povo valoriza desde a pintura nas mãos, nos pés, nos olhos, nas sobrancelhas como também usam roupas de diversas cores e fazem cicatrizes bem fortes no rosto. Como as mulheres africanas geralmente não tem cabelo longo, será comum entre elas o uso de perucas com distintos penteados e cores chamativas, tudo para se destacar na moda local. O interessante é que algumas destas características é imposta sobre a criança desde os primeiros meses de nascimento.

A Preparação do Tô

Dentre os vários pratos burkinabes, o Tô é a refeição mais tradicional, mais comum e mais barata para o povo se alimentar. Mas, o que vem a ser o Tô? Resumidamente, o Tô é um angu branco ou amarelo feito da farinha de milho branco ou amarelo. Em seu processo de preparação, o milho já solto e limpo é colocado de molho de um dia para o outro e depois moído e cozido sem sal. Agora, seu diferencial no preparo é que enquanto está fervendo, a cozinheira mexe o Tô em todo tempo e somente após muito esforço é que ele fica pronto! Para quem gosta de angu acreditamos que não haverá problemas em comer. Particularmente, nossa dificuldade não foi nem é o angu em si que é insosso, mas o molho de quiabo que é misturado com farelo de peixe seco que geralmente acompanha esta refeição, pois o cheiro deste molho é algo que embrulha nosso estômago. Um outro detalhe é a questão higiênica, logo, se a casa é limpa, o Tô estiver quente e o molho não for de quiabo (questão pessoal), comeremos com muita satisfação.


Testemunho - A Minha Segunda Maior Decisão

Na minha última carta (esta carta foi escrita em novembro de 2008) comentei que algo muito especial ocorreu na minha vida pessoal depois do meu retorno da Bolívia e é justamente sobre isso que descreverei nestas linhas. Possivelmente ao olhar para o tema, você possa de imediato indagar qual é a primeira maior decisão. Fique tranquilo! A resposta é: “Viver para Deus”. Na vida somos colocados a fazer três grandes decisões que determinaram o nosso futuro, a nossa realização e a nossa felicidade.

Se você é analítico pode estar perguntando qual é a terceira maior decisão? Não se estresse! Depois de colocar “Deus como prioridade” e assumir publicamente o “compromisso do casamento” de acordo com a Palavra de Deus, nada mais terá tanto significado do que “cumprir uma vocação”. As parteiras hebréias são claras evidências de quem tem o Senhor como alvo primário, a família como meta secundária e a vocação como propósito final (Ex1.15-22; 2Tm4.7).

Amados, estou feliz porque no próximo dia 6 de dezembro estarei casando. Pois é, finalmente chegou o momento tão esperado no Senhor. A história deste enlace matrimonial é precedida de muitos detalhes: Tudo começou onze anos atrás quando descobri que a mãe desta moça orou por mim dois anos sem termos nenhum contato. A iniciativa desta intercessão devia-se a amizade do meu irmão caçula com esta família.

Passado alguns meses da minha conversão, esta família visitou minha casa e neste dia fiquei sabendo das orações desta senhora por mim, o que fez brotar no meu coração um sentimento de gratidão e carinho por esta irmã que se chama Maria Brito. Após ser inteirado de tudo, passei a frequentar a casa daquela que viria a ser minha noiva, mas antes desta confirmação muitas coisas ocorreram.


Com quase três anos de convertido, eu já era amigo da família e para minha surpresa no final daquele ano tive um sonho com a filha desta senhora. A cena era o pai dela me perguntando se eu gostaria de casar com a filha. Três dias depois deste sonho um irmão da igreja me perguntou se eu aceitaria namorar esta moça caso ela desejasse. Minha reação foi de espanto porque este rapaz não sabia do sonho e eu muito menos tinha interesse pela jovem. Porém, tais fatos ficaram guardados no meu coração.


Somado a estes pormenores tive outros sonhos no qual esta moça participava. Estas revelações foram me inquietando e um dia cheguei perante toda família e contei tudo o que estava acontecendo. Para minha alegria a mãe dela disse que também teve uma revelação onde me via presenteando a filha com uma aliança. 


Todas estas declarações deixaram a moça sem sentido, porém ela em consideração a nossa amizade propôs orar um mês antes de dizer a resposta. Passado o tempo, ela me disse não! Sua justificativa era que não sentia nada por mim e que não houvera uma confirmação do Senhor.


A recusa dela foi aceita, pois também não sentia nada por ela. O ato de me expor diante de todos foi porque acreditava que o Senhor estava mostrando ela como minha futura mulher. Quando ela me falou não, pensei comigo mesmo que tudo fora imaginação da mente.


Depois desta rejeição, continuei visitando sua casa, pois tinha a mãe dela como conselheira na fé. Contudo, passado um tempo voltei a sonhar com ela e aí tomei a atitude de contar pela segunda vez o que insistia em acontecer, os sonhos! Neste dia falei apenas com a moça, lhe pedi desculpas pela forma como havia feito as coisas anteriormente. Reconheci que inverti a ordem dos fatores procurando primeiro a família em vez dela e aprovei o momento para refazer uma nova proposta o que também não foi aceito. Suas palavras foi que não era possível namorar quem não amamos. Entendi seu argumento, mas articulei que a questão do amor é algo que nasce com a afinidade do casal no período de namoro e noivado. Mas, de nada adiantou!


Chateado, não deixei de frequentar sua casa, nem cortei a amizade. Para meu espanto, continuei sonhando com ela e pelo terceiro ano consecutivo refiz o convite. Ela aceitou sairmos para conversar, no entanto, este diálogo durou apenas dois dias. Ela insegura me pediu mais tempo para pensar e eu lhe disse que já havia esperado muito, foi então que ela me disse que eu estava livre para namorar quem quisesse.


Decidido a dar um novo rumo na vida sentimental, conheci outra jovem, entretanto não tínhamos o mesmo projeto de vida. Fui para a Missão Antioquia em 2005 fazer o CPM (Curso de Preparo Missionário) namorando esta moça, mas sabia que não poderia sustentar este compromisso diante do chamado ministerial. 


Antes de ir para Bolívia cumprir o estágio transcultural volto a sonhar com a filha da irmã Maria Brito. Cheio de conflitos e com o ego lá embaixo decidi que não falaria mais. Já em solo boliviano situações aconteceram trazendo-me lembrança a figura desta moça. Em meu coração tinha duas convicções: Sabia que este relacionamento era de Deus e estava certo que a bênção se perde quando não abrimos o coração.


Prestes a retornar do campo, recebi uma promessa de Deus que ficaria um ano parado. Relacionei esta revelação com minha vida sentimental, o que de verdade estar se cumprindo. A moça que me recusou por três anos, passou no “Vau de Jaboque” teve um particular com o Pai e para meu contentamento estava me esperando. Não obstante, eu pela quarta vez falei com ela, ficando sabendo do tratamento dela com o Anjo!


Todo este intervalo de tempo e de insistência para com a moça que hoje é minha noiva durou sete anos. Esta e outras experiências têm me comprovado que tudo o que é de Deus é custoso, mas o final é honroso. Aprendi que para casar com a filha do Rei tem que pagar um preço. Cheguei em fevereiro, começamos a namorar em abril, noivamos em maio e se Deus permitir casaremos no dia 6 de dezembro. 


Queridos, neste relato eu poderia citar inúmeros nomes de pessoas que estão espalhados em vários lugares do mundo que ficaram sabendo desta história antes deste desfecho. Estou escrevendo esta carta porque não tenho dificuldades de falar da minha vida para ninguém. Sou uma pessoa transparente, responsável e que presto conta das decisões que faço.


Sempre que fui questionado sobre minha situação sentimental eu contava do conflito particular com esta jovem. Não tenho dúvidas que aqueles que lerem esta carta se regozijaram com esta vitória. Depois do meu casamento não estarei mais mancando. Alguém comentou que quem tem uma mulher de Deus tem uma supervisora. “Ela vê o que você não vê”! A pesar de tudo que passei, sei que esta moça que se chama Maria Etelvina me fará feliz, me completará e me ajudará a cumprir o mandato de Deus.


Que Deus os abençoe.

As CICATRIZES em Burkina

Entre o povo burkinabe é possível identificar a religião de uma pessoa pelo nome ou pelas vestes. Agora, concernente ao fator étnico, o povo identificará a outra etnia pela dialeto, pelas vestes, hábitos e também pelas cicatrizes. Em Burkina estas marcas além de distinguir as etnias, também são usadas como forma de medicamento, ou seja, utilizadas como uma espécie de um ritual na pessoa para obter a cura ou ainda para marcar etapas importantes na vida de uma pessoa. Quase sempre as cicatrizes são no rosto, mas elas podem ser feitas noutras partes do corpo e em qualquer idade, até mesmo num bebê. Tudo dependerá da etnia, da família, seus votos, costumes e crenças. Por causa da forma que é feita e da propagação da AIDS, oficialmente estar interditado pelo governo, contudo nos vilarejos esta prática ainda continua, porém de forma clandestina. Podemos ver no rosto deste Garibou da foto uma cicatriz que ainda não foi totalmente cicatrizada. Entre na página curiosidades e conheça um pouco dos detalhes que marcam a cultura do "País dos Homens Íntegros".

A Coleta de Lixo em Burkina

Em Burkina o tratamento para com o lixo é preocupante, pois o povo não é orientado nem tem o hábito de jogar o lixo na lixeira. Com isso encontraremos lixo espalhado por toda parte por conta do vento que é constante. Lamentavelmente, a falta de conscientização fará com que alguns burkinabes diga: "Aqui na África é assim", ou seja, a gente joga na rua mesmo o lixo. Em Bobo Dioulasso, a segunda maior cidade, não há empresas que trabalham coletando lixos, porém, encontraremos pessoas que trabalharam numa charrete fazendo este serviço de forma privada, ou seja, eles se comprometem a passar uma vez na semana para pegar o lixo para jogar num lugar específico e o valor desta prestação de serviço é bem irrisório, porém, apenas uma minoria valorizará este trabalho pagando pelo mesmo. Enfim, o desafio no país dos homens íntegros é enorme, a ignorância e a indiferença nesta área deve-se a falta de orientação, campanhas publicitárias de prevenção e infraestrutura para reaproveitar e reciclar parte do lixo.


O FARO e o YONCON - Pratos Típicos Burkinabe

Como em toda cultura, a culinária burkinabe também tem seus pratos típicos e exóticos e dentre seus cardápios encontramos o FARO (Faro é uma expressão do dialeto DIOULA) e o Yoncon (não está escrito corretamente, isto porque o termo vem do dialeto MOORE), ambos são feito do feijão. Para ser específico, o Yoncon, é típico da etnia MOSSI, a etnia mojoritária de Burkina, sendo feito da folha verde do feijão misturado com milho ou petit pois (em português petit pois, se lê petit puá que é ervilha) enquanto que o FARO é originário da etnia GUÉN (não estar escrito corretamente), feito diretamente do feijão moído. Em comum, além do feijão, ambos são triturados ou moídos e envolvidos numa folha verde e colocados em banho maria. Particularmente, gosto muito dos dois, principalmente quente e com um molho de tomate, que é o que faz uma diferença.



A Comunidade Evangélica em LAFIABOUGOU

No dia 26 de maio fizemos uma culto especial em homenagem as mães de LAFIABOUGOU, um bairro que fica entre 15 a 20 kilometros do bairro onde moramos. Como forma de prestigiá-las a Etelvina fez um kits contendo sabão, creme, pasta e escova de dente, macarrão, biscoito, bombom, etc...; e no final um delicioso almoço. Pedimos que orem por conversões genuínas entre os burkinabes. 


Testemunho do Missionário Claudemir

Tive um encontro com Cristo no dia 21 de junho de 1997 na IEAD do IAPC de Irajá no Rio de Janeiro, desde então nunca mais fui a mesma pessoa. Depois de muitos conflitos na alma sobre o além túmulo, a diversidade das religiões e a separação dos meus pais, uma experiência desagradável na vida sentimental foi o marco para minha conversão. Desde então tenho sido atraído até o altar de Deus, LUGAR que não pretendo deixar, pois nele encontramos perdão, restauração, libertação, transformação, fogo, glória, honra, poder e presença de Deus.  

Lembro-me que ainda recém convertido, Deus começou a usar pessoas em revelação falando para mim de um chamado missionário e que me vinham viajando para vários lugares e de forma espontânea com pouco meses de conversão já me encontrava num seminário bíblico (IBE - RJ). Sem se dar conta, não sabia que estava fazendo um investimento na minha própria vida e durante os quatro anos no Instituo Bíblico Ebenezer a sede, o desejo de aprender e de conhecer melhor a Bíblia foi se intensificando e consequentemente as oportunidades surgindo no ministério em diversos departamentos da Igreja.

Dentre tantas experiências marcantes temos o dia em que fui batizado no Espírito Santo,  a preparação de muitos candidatos ao batismo na minha Igreja local, a oportunidade para dar aula num seminário batista, o próprio tempo de aprendizado no IBE, o preparo para o campo missionário na Missão Antioquia, o estágio transcultural num centro de dependentes químicos na Bolívia, meu tempo de espera para se casar no Senhor (mas esta é uma outra história!) e a mais recente que é a elaboração de um .... (fica em top secret, deixaremos as coisas acontecerem, porém, não temos dúvida de mais uma vitória concedida pelo Senhor). 

Hoje vejo a graça do PAI por meio de sua Palavra gerando convicções, firmeza e fé no meu interior. Minha confiança no Jesus vivo e na Sua palavra tem me levado a viver com grandes expectativas, pois o Senhor estar sempre trabalhando e fazendo alguma coisa em favor dos seus filhos. Mesmo diante da lutas entre a carne e o espírito, não quero ser guiado por mim mesmo, desejo ser conduzido pelo Espírito Santo para poder contemplar a vida e os propósitos que ELE reservou para mim, pois sei que são muitos e intensos como o que estamos vivendo em Burkina Faso. 

Neste breve histórico tenho aprendido que quando Deus chama Ele garante; que o Senhor trabalha com PREPARO; que ele está sempre INVESTINDO em quem se DISPONIBILIZA para Ele; que verdadeiramente quando é Ele que fala ou promete, Ele é fiel e justo em cumprir Suas promessas, mas tudo é condicional e questão de TEMPO e fé. 

Kids Games Num Vilarejo Burkinabe


Final de ano é sempre clima de festa e para coroar nosso trabalho realizamos um Kids Games para aproximadamente 300 crianças no vilarejo de Kiri. Além das brincadeiras e dinâmicas aplicadas o ponto culminante desta recreação foi o comportamento de obediências estas crianças, o que nos deixou surpreso. Como aprendizado, descobrimos nesta oportunidade que diferentemente das crianças da cidade, as crianças dos vilarejos são mais comportadas, respeitosas e reprimidas. Refletindo um pouco sobre estes distintos comportamentos, imaginamos que a razão desta conduta está no "regime" imposto nos vilarejos onde a criança é filho da aldeia, sendo assim, ela é "monitorada" por todos, não gozando de tanta liberdade nem podendo fazer tudo como as crianças das cidades que geralmente são criadas soltas pelos pais, ficando à mercê das ruas e vindo a fazer tudo o que vem a mente.  

A Alfabetização em Burkina Faso

O processo de alfabetização em Burkina se resume em ler, escrever e fazer contas, tarefa que geralmente é trabalhada por um período de três a seis meses. Lembramos que FASO é o país com o maior índice de analfabetismo do mundo. Segundo informações 80 % das mulheres e 70 % dos homens são analfabetos, logo, fontes dirão que apenas 3% da população logrará chegar à Universidade. Como resultado desse baixo índice, o nível de conhecimento, de linguagem e de compreensão do povo, mesmo em seus dialetos, é baixo porque seus vocabulários e conversações não saem do lugar comum (as mesmas palavras). Portanto, quando aprendemos novas expressões na televisão, muitos que não tem acesso a este aparelho demonstrarão desconhecimento dos termos por não saberem os seus significados. A consequência deste nível intelectual pode ser detectada na na dificuldade de compreensão das mensagens transmitidas nos cultos por ignorância dos vocábulos, o que resultará em obstáculos e falta de vivencia da palavra ministrada. Já ouvimos testemunhos de irmãos em Cristo dizendo que leem a Bíblia e ouvem as mensagens, mas que tem dificuldade de compreendê-la ou memorizá-la. Finalizando, com esta nota, queremos mostrar que o desafio da Igreja burkinabe é enorme e estes dados, ratificam o quanto devemos trabalhar tanto para levar o povo ao crescimento como para fazer o EVANGELHO compreendido.


O Fogão Tradicional Burkinabe

Tradicionalmente os burkinabes farão a comida ou na lenha entre duas pedras ou com carvão no FOURNO. Mas, o que é o FOURNO? O furno é o fogão tradicional utilizado para preparação de refeição. Como possivelmente 70% a 90% das famílias não tem condições de comprar um fogão ocidental, o FOURNO será o principal utensílio usado pelas donas de casa burkinabe. Na imagem a abaixo, a Etelvina está ensinando as mulheres a fazer cocada. Detalhe, apesar do povo burkinabe não gostar muito de coisas muito doce, as mulheres se deliciaram com a cocada brasileira! No campo missionário, a troca de experiências, conhecimentos e vivências são constantes, isto é REINO de Deus.


O Que é o POIS SUCRÉ

Em Burkina Faso encontramos alguns cereais e grãos bem interessante e que geralmente são usados para fazer comidas, bebidas alcoólicas ou sucos como é o caso do Pois Sucré (puá sucre, em português). Etimologicamente Pois em frances é ervilha e Sucré é açuçar, todavia, acreditamos que a tradução mais adequada para o termo Pois Sucré é Grão DOCE. Ele é um pouco maior que um caroço de feijão do tamanho normal, seu aspecto é seco e duro e geralmente coloca-se de molho antes de ser mastigado ou mesmo para fazer um suco, cuja cor é parecido com o leite de vaca e o gosto lembra um pouco o leite de soja. Se você vim em Burkina Faso não deixe de provar. A única precaução para os estrangeiros que não estão adaptados ao país é a questão da água, sendo assim, solicite que o suco seja feito com água mineral.


Novo Uniforme de Treino do Garçons d'Or

No início do ano havíamos estabelecido um alvo de uniformizar todos os meninos com novas camisas e shorts e graças à contribuição de um irmão estamos melhorando a estética de nossa escolinha, o que muito nos alegra.

28 de mai. de 2013

Evangeliza Brasil

Evangeliza Brasil - Uma rede para motivar, treinar, suprir e apoiar evangelistas e evangelizadores no cumprimento da missão bíblica da Igreja.



21 de mai. de 2013

Era Digital Representa Um Desafio Teológico

Neste artigo há um destaque para a revolução das comunicações provocada pela INTERNET que também tem afetado o Corpo de Cristo, mas minha reflexão é: A "revolução da comunhão" que devemos exercer como IGREJA num mundo desfalecido?

13 de mai. de 2013

10 Razões Para Frequentar Uma Escola Bíblica

A EBD é a maior seminário do mundo. Clique no link e veja as razões pelas quais devemos valorizar esta ferramenta tão importante para solidificalção da fé e avanço do reindo de Deus. Não deixe de ir à Escola Bíblica Dominical, não fique na dependência apenas do que é ministrado nos púlpitos, se informe, busque o verdadeiro conhecimento junto a um professor na EBD. por meio deset ensino você terá a oportunidade de perguntar e tirar suas dúvidas sobre doutrinas, costumes e assuntos em geraois que envolvem a vida cristã.




5 de mar. de 2013

A Busca Pelo Pão de Cada Dia em Burkina


A Reforma Agrária em Burkina

Se a pessoa quer cultivar em qualquer lugar ela pode porque a terra é de "todos". Isto realmente é visto na época da Estação da Chuva. Pois, a maioría das famílias ocuparão qualquer lugar fora ou dentro de casa para plantar algo. Geralmente será cultivado milho, amendoim, sorgho branco ou vermelho, ervas, quiabo e alguns cereais. O fato é que a cidade e os vilarejos mudam completamente seu aspecto por causa do verde que se aflora neste período. Agora, se uma pessoa quer cultivar numa grande aréa, esta terá que fazer um pedido à prefeitura. 



1 de mar. de 2013

O Êxodo Rural e a Causa Garibous em Burkina

O êxodo rural é uma expressão sociológica para falar da migração de um homem do campo que saí para viver e ganhar a vida na grande cidade. Em Burkina é difícil de se ouvir este termo, todavia este fato acontece diariamente e são várias as razões. A problemática desta migração em Burkina é que esta saída têm contribuído para aumento da mendicância no país. Segundo fontes, jovens e crianças deixam suas famílias por incentivo de seus pais ou porque não querem trabalhar no campo. Quando estes jovens e até mesmo crianças chegam na cidade e não encontram emprego, acabam virando mendingos.Outra variante do Êxodo Rural em Burkina está na doação de crianças aos Marabous. A pobreza é tão grande e o grande contigente de filhos numa casa levam os pais a doarem seus filhos para estes líderes íslamismo crendo que estes cuidarão ou darão uma boa formação ao filho, o que não será verdade porque a criança se tornará um Garibou que passará boa parte de sua vida com uma lata de tomate pedindo esmola para se alimentar.

19 de fev. de 2013

A Irmã Mais Velha no Contexto Burkinabe

Na sociedade burkinabe acontecerá que a irmã mais velha não falará antes que os homens já tenham falado. Todavia, enquanto membro da família ela terá sua oportunidade para expressar e dar uma opinição sobre determinado assunto, mas, ela não decidirá nada. Se esta mulher por exemplo perde seu marido e a família decidir lhe dar um novo marido, ela culturalmente deve acatar. Na condição de recusa esta mulher é desconsiderada por não dar sequência aos costumes locais. Outro caso, está na divisão dos bens numa família, por ser mulher ela receberá a menos parte. 

 

A Manutenção do Lar Burkinabe

Este assunto tem muitas variações. Por exemplo, haverá famílias que quem se ocupará da manutenção do lar será a mulher. Como a miséria e a falta de trabalho é intensa, a mulher fará de tudo para alimentar sua casa ajudando o seu marido. Enquanto ao homem, ele poderá dividir as reponsabilidade deixando a mulher trabalhar, ele poderá não fazer nada deixando o encargo apenas para a esposa, ele poderá assumir todo o papel de sustentar o lar,  como ele poderá  trabalhar apenas para si manter fazendo um outro bico para ganhar uns trocados.

Nós convivemos num lar burkinabe e quem saia todas as manhãs para ganhar o pão era a mulher enquanto o marido não fazia nada. Seu único negócio estava na ocupação de alguns porcos e cabritos, isto na estação da seca, pois na estação da chuva o marido reune toda a família para ir cultivar no campo. Agora pode acontecer do pai levar apenas os filhos homens para o campo. Tudo isto dependerá da etnia, da religião e dos costumes aprendidos por este homem.

Culturalmente, numa ramificação do islamismo de Burkina, não será aceito que a mulher saia para trabalhar, pois para eles o papel da mulher está exclusivamente na ocupação do lar. Dizem eles que isto é dito no Corão, mas percebemos que esta obrigação é uma forma de reprimir a independência da mulher na sociedade burkinabe.Em todo caso, como o homem é o chefe da casa, na condição de provedor, cada dia da semana ele terá que dar uma quantia em dinheiro para que a mulher vá à feira comprar o tempero para fazer a refeição.


Em Burkina o Marido Educa a Mulher

Como a sociedade africana fundamenta seus valores em torno dos homens, ela será baseada sobre a autoridade da figura masculina. Logo, tradicionalmente em Burkina nos vilarejos é o marido quem educa sua mulher e nesta relação marital, ele adaptará sua esposa segundo o seu  interesse. A mulher é tão dependente do marido que até para sair de casa é necessário pedir ao esposo. Outro dia evangelizamos uma mulher no hospital e depois de tanto persuadi-laesta senhora disse que para tomar a decisão de aceitar Jesus precisaria falar com seu marido. Como a mulher não é considerada em Burkina, a repressão e o medo de sanções conduzem as mulheres a agirem assim.


18 de fev. de 2013

O Que é Chicorée?

Recentemente tomei coragem e decidi provar uma bebida cultural em Bobo Dioulasso chamada de CHICORE. Mas do que é feito o chicore? O Chicore é uma bebida não alcoólica, fruto de uma mistura de café com gotas de limão e gengibre servida quente. Particularmente gostei e recomendo tomar, agora o único cuidado que temos que ter é com a higiene do lugar ou do vendedor ambulante que vende esta bebida.

15 de fev. de 2013

O Funeral no Islã Burkinabe

Geralmente quando uma pessoa morre, um dos primeros atos da família enlutada é preparar uma cobertura com água, cadeiras e bancos para receber os amigos e conhecidos da família. No aguardo da liberação do corpo do hospital, o imã, ou líder espiritual da mesquita fará uma especial de pregação transmitindo conceitos da tradição corânica para todos os presentes. Assim que o corpo chega na casa da família enlutada, todos se levantam, o cadáver é tirado na maca posto numa posição específica e a seguir o imã, ou líder espiritual cumpre um breve ritual de oração recomendando o corpo para Allah. O mais extranho é que no momento do sepultamento todos poderão partir ao enterro menos as mulheres e crianças. Ou seja, só os homens tem o direito de ir ao cemitério.

5 de fev. de 2013

O Que é Um GENIE?

Na cultura burkinabe é comum moças terem relações sexuais com um GENIE. Mas, o que é o Genie? Genie é um termo frances para falar de uma entidade espiritual que se apossa do corpo das mulheres para ter relações sexuais. Desde que estanos em Burkina Faso conhecemos quatro casos de moças que tiveram tais experiências. Mas, já ouve casos dos meninos da Escolinha chegar no campo de futebol comentando que no colégio moças foram possuídas por estes espíritos. Em 2010, fomos chamados a orar por uma moça que estava noiva, mas ela estava sendo dada como louca pela família, porque dizia que um Genie lhe ameaça dizendo que se ela se casasse, ele o mataria. Esta moça terminou seu noivado faltando poucos dias para o casamento, não querendo mais viver. Graças a Deus oramos por sua libertação, pregamos a Palavra mesmo com pouco vocabulário e dias depois ela passou a frequentar nossa igreja. Estes espíritos aqui estão ligados ao animismo todavia, sua origem vem do islã. No próximo comentário explicarei melhor a raiz deste personagem que na crendice burkinabe vai possuir sexualmente, amendrontar, gerar surtos de loucura e pasmem "engravidam" suas vitimas. Orem por moças burkinabes que vivem debaixo deste jugo.

Moça Liberta de Demônios

TESTEMUNHO - Tinhamos acabado de chegar do treino da Escolinha Meninos de Ouro, o relógio marcava 18:44 hs quando o telefone sonou. Do outro lado um jovem recém convertido do islã me comunicando que várias de suas colegas de classe manifestaram espíritos (GENIE) pela manhã na sala de aula e uma destas jovens foi levada para casa e durantes horas o espírito não tinha sido expulso. Então, este irmão me perguntou no telefone se eu podia ir na casa da moça para expulsar o demônio. E automaticamente nos prontificamos. Era 19:20 hs quando chegamos na residência da jovem que estava cercada de muita gente no patio da casa, a maioria muçulmana. Quando entrei naquele quarto escuro, quatro homens não crentes me acompanharam para ver o ia acontecer e como eu ia fazer. A princípio tentei conversar com a moça perguntando seu nome para ver se ela estava lúcida, mas vi que tinha algo extranho. Quando coloquei a mão sobre a cabeça dela, o demônio começo a gritar e se espernear, porém pela graça e autoridade do Senhor expulsamos os demônios e a jovem ficou liberta! Neste mesmo dia exortei esta família a fazer uma escolha, ou o Deus verdadeiro ou os espíritos, as encantações ou os marabous. Saímos daquela casa, gratos e convictos de que o nome do Senhor Jesus foi glorificado.Como no dia seguinte esta moça não foi para escola, lhe visitei e senti ela timida, coagida no falar, talvez porque parte da família muçulmana estavam presentes no patio (os homens) e eles não vinheram me saudar, apenas a mãe. Dias depois esta moça já na escola mandou saudações para mim, agradecendo pela sua libertação. Orem por esta moça, para que ela tenha autonomia em escolher Jesus como Senhor e por nós pois esta é a terceira vez que somos chamados a orar por moças que são possuídas pelos espíritos (Genie).


20 de jan. de 2013

O Funeral em Burkina Faso

Culturalmente quando morre alguém, uma das primeiras coisas que será feito pela família é alugar uma lona para receber a família e os conhecidos da família para prestar a solidariedade na morte. Outro detalhe é que que neste funeral as muleres vão se sentar juntamente com as mulheres enquanto os homens do lado dos homens. Esta lona pode ficar dias, tudo depende da família e principalemne do costume da etnia.


19 de jan. de 2013

O Tradicional Chá Burkinabe

Em Burkina é cultural ambulantes trabalharem nas ruas vendendo um chá muito gostoso que normalmente deve ser acompanhado com amendoim. O mais interessante deste thé está no seu preparo e nos utensílios que é usado para fazê-lo. A mesma erva será aproveitada várias vezes e consequentemente o sabor das ervas vai mudando com as respectivas fervuras e processo. Tradicionalmente ele e servido num copo de licor, bem pequeno, não é bebido de uma só vez em altas doses porque esssas ervas são fortes. Há pessoas que não bebem as primeiras fervuras porque passam mal, então, só beberão apartir da segunda fervura em diante. É comum homens e mulheres sentarem em grupos do mesmo sexo e ficarem horas conversando e passando o tempo degustando este chá, que é um dos principais meios de integração social em burkina.


A Marcação de Um Encontro Amoroso

Um jovem burkinabe disse que no seu vilarejo, quando uma mulher entregua para um homem uma folha de manga ou karité envolvidendo um carvão junto do algodão, isto é um simbolo da marcação de um encontro amoroso para expressar o seu sentimento. Ou seja, uma pessoa está interessada na outra! O carvão vai representar a noite, como indicativo da hora e o algodão significa sob a luz da lua e a folha da árvore indicará o lugar do encontro, ou seja, na mangueira ou na árvore do karité.


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